O número de candidatos a vereador é muito grande em
relação ao número de vagas na câmara. Todos sabem que para se eleger precisa
ter carisma, boas ideias, ser conhecido (a) e um grande número de pessoas para
fazer a campanha.
Nessa
hora é importante que as pessoas guardem as propostas de seus candidatos,
porque tanto os candidatos como as pessoas costumam esquecer depois que se
elegem. Com certeza o carro chefe da grande maioria vai ser a saúde e a
educação.
Quero
lembrar que uma andorinha só não faz verão, pessoas votam no vereador de um
partido e para prefeito de outro partido. Nosso voto precisa ser consciente,
vamos nos informar sobre a pessoa que vamos votar. O que fez pelo município,
pelo seu bairro, seu caráter, se realmente conhece a política ou simplesmente
quer entrar como meio fácil de ganhar dinheiro.
É nessa
hora que todos sorriem para nós, dão tapinha nas costas, como se fossem os
melhores amigos,pessoas que nunca enxergaram a gente passam a enxergar. E é
nessa hora que temos que nos valorizar como pessoas que não se deixam enganar.
É nessa hora que precisamos questionar as propostas apresentadas.
Temos
nas mãos o poder de decidir e muitas vezes não sabemos usar essa arma tão
poderosa que é nosso voto. Nós somos as estrelas do espetáculo, nós que
elegemos quem vai ficar quatro anos no poder. Não podemos votar por votar.
Se
quisermos que projetos sejam aprovados, vamos pesquisar se essas pessoas sabem
como se faz um projeto, quando um projeto é bem elaborado e fundamentado em
leis ele é aprovado e que os mesmos sejam realmente voltados para as
necessidades da população.
Que
todos os candidatos apresentem propostas e meios de realizá-las. Que realmente
seja praticada uma política honesta, porque estamos cansados de politicalha.
Rui Barbosa, em 18 de janeiro de 1917
escreveu: “A POLÍTICA é a higiene dos países moralmente sadios. A politicalha,
a malária dos povos de moralidade estragada”.
Portanto que essa campanha seja
honesta, sem agressões, que realmente sejam discutidas propostas sérias e não
utópicas e dizer como e quando vão acontecer. Pensar realmente na saúde e
educação como coisa séria e não como meios de se promoverem.
Maristela
Guedes