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segunda-feira, 30 de julho de 2012

A DISPUTA PELO VOTO


           
           O número de candidatos a vereador é muito grande em relação ao número de vagas na câmara. Todos sabem que para se eleger precisa ter carisma, boas ideias, ser conhecido (a) e um grande número de pessoas para fazer a campanha.
            Nessa hora é importante que as pessoas guardem as propostas de seus candidatos, porque tanto os candidatos como as pessoas costumam esquecer depois que se elegem. Com certeza o carro chefe da grande maioria vai ser a saúde e a educação.
            Quero lembrar que uma andorinha só não faz verão, pessoas votam no vereador de um partido e para prefeito de outro partido. Nosso voto precisa ser consciente, vamos nos informar sobre a pessoa que vamos votar. O que fez pelo município, pelo seu bairro, seu caráter, se realmente conhece a política ou simplesmente quer entrar como meio fácil de ganhar dinheiro.
            É nessa hora que todos sorriem para nós, dão tapinha nas costas, como se fossem os melhores amigos,pessoas que nunca enxergaram a gente passam a enxergar. E é nessa hora que temos que nos valorizar como pessoas que não se deixam enganar. É nessa hora que precisamos questionar as propostas apresentadas.
            Temos nas mãos o poder de decidir e muitas vezes não sabemos usar essa arma tão poderosa que é nosso voto. Nós somos as estrelas do espetáculo, nós que elegemos quem vai ficar quatro anos no poder. Não podemos votar por votar.
            Se quisermos que projetos sejam aprovados, vamos pesquisar se essas pessoas sabem como se faz um projeto, quando um projeto é bem elaborado e fundamentado em leis ele é aprovado e que os mesmos sejam realmente voltados para as necessidades da população.
            Que todos os candidatos apresentem propostas e meios de realizá-las. Que realmente seja praticada uma política honesta, porque estamos cansados de politicalha.
            Rui Barbosa, em 18 de janeiro de 1917 escreveu: “A POLÍTICA é a higiene dos países moralmente sadios. A politicalha, a malária dos povos de moralidade estragada”.
            Portanto que essa campanha seja honesta, sem agressões, que realmente sejam discutidas propostas sérias e não utópicas e dizer como e quando vão acontecer. Pensar realmente na saúde e educação como coisa séria e não como meios de se promoverem.

Maristela Guedes