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quarta-feira, 10 de agosto de 2011

A NOITE


A noite chega devagar
Não pede para entrar
E com ela vêm os medos
De dormir e não acordar
Grilos, pirilampos
Barulhos assustadores
Até sombras assustam
A mente se fecha para o mundo
Apenas os olhos abertos
Então de repente
E a Lua surge lá no alto
Como uma caricia suave
E o medo vai embora
E a vontade de sonhar
Volta avassaladora
Percebo que meu coração bate forte
Estendo minhas mãos para o alto
E trago a Lua para velar meu sono.