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quinta-feira, 16 de junho de 2011

PARA RIR OU CHORAR....



Jornal do Brasil

Carlos Eduardo Novaes

Confeço qui to morrendo de enveja da fessora Heloisa Ramos que escrevinhou um livro cheio de erros de Português e vendeu 485 mil ezemplares para o Minestério da Educassão. Eu dou um duro danado para não tropesssar na Gramática e nunca tive nenhum dos meus 42 livros comprados pelo Pograma Naçional do Livro Didáctico. Vai ver que é por isso: escrevo para quem sabe Portugues!

A fessora se ex-plica dizendo que previlegiou a linguagem horal sobre a escrevida. Só qui no meu modexto entender a linguajem horal é para sair pela boca e não para ser botada no papel. A palavra impreça deve obedecer o que manda a Gramática. Ou então a nossa língua vai virar um vale-tudo sem normas nem regras e agente nem precisamos ir a escola para aprender Português.

A fessora dice também que escreveu desse jeito para subestituir a nossão de “certo e errado” pela de “adequado e inadequado”. Vai ver que quis livrar a cara do Lula que agora vive dando palestas e fala muita coisa inadequada. Só que a Gramatica eziste para encinar agente como falar e escrever corretamente no idioma portugues. A Gramática é uma espéce de Constituissão do edioma pátrio e para ela não existe essa coisa de adequado e inadequado.

Ou você segue direitinho a Constituição ou você está fora da lei - como se diz? - magnaDiante do pobrema um acessor do Minestério declarou que “o ministro Fernando Adade não faz análise dos livros didáticos”. E quem pediu a ele pra fazer? Ele é um homem muito ocupado, mas deve ter alguém que fassa por ele e esse alguém com certesa só conhece a linguajem horal. O asceçor afirmou ainda que o Minestério não é dono da Verdade e o ministro seria um tirano se disseçe o que está certo e o que está errado. Que arjumento absurdo! Ele não tem que dizer nada. Tem é que ficar caladinho por causa que quem dis o que está certo é a Gramática. Até segunda ordem a Gramática é que é a dona da verdade e o Minestério que é da Educassão deve ser o primeiro a respeitar.

segunda-feira, 13 de junho de 2011

ENSINAR PORTUGUÊS PRA QUE?

        
         O livro “Por uma vida melhor”, da coleção: Viver e Aprender de Heloisa Ramos e outros autores geraram muita polêmica entre os professores de língua portuguesa.
         Neste “trecho do livro:” A classe dominante utiliza a norma culta principalmente por ter maior acesso à escolaridade e por seu uso ser um sinal de prestígio. “Nesse sentido, é comum que se atribua um preconceito social em relação à variante popular, usada pela maioria dos brasileiros.”
         Um erro gravíssimo é dizer que a classe dominante utiliza a norma culta, não foi o que ouvimos nos últimos anos e se ouve por aí.
         No conteúdo do livro, a concordância quanto ao número, ou seja, o emprego do “s” nos plurais é uma questão de escolha no âmbito da oralidade. Tanto dizer “nós pega o peixe”, quanto “nós pegamos o peixe” são formas adequadas de expressão, na avaliação do MEC.
         Discordo quando se diz que o aluno pode optar pela culta ou popular nos exemplos "Nós pega o peixe" e "Os menino pega o peixe", uma vez que eu não consigo imaginar essas situações.
Evanildo Bechara, autor da Moderna Gramática Portuguesa, afirmou que o aluno não vai para a escola “para viver na mesmice” e continuar falando a “língua familiar, a língua do contexto doméstico”, mas para se ascender a posição melhor.
         Para Ana Maria Machado: Pode haver "malabarismos linguísticos", mas dentro de um contexto. E para o professor Sérgio Nogueira: É um absurdo. O ensino já está tão ruim. Trata-se de um incentivo ao desvio da norma.
         Em minha opinião, uma coisa é falar sobre variações linguísticas, como em mandioca (no Sul) e macaxeira (no Nordeste). Agora outra é querer dizer que "Os pato está no lago" é correto.
          Se os alunos falam palavras erradas, a maneira encontrada foi fazer com que todos falem errado? Não seria mais prático, mais correto, ensinar todos a falarem certo?
          Com certeza devemos respeitar os regionalismos, mas ensinar corretamente é obrigação da escola independente do lugar onde mora. Se for assim, no próximo ENEM, alunos de cada região poderão escrever como falam. A redação não terá mais importância, tendo em vista que cada um pode escrever o que quiser.