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sábado, 14 de novembro de 2009

É PRECISO TER CORAGEM...

   

Estive por muito tempo calada, distante do mundo e escondida de mim. Coisas que guardei para ninguém ver. Então resolvi abrir as asas e voar, mostrar o que faço o que gosto. Meus sonhos, minhas angústias.
    Ler sempre foi minha prioridade, meu vício maior. Então comecei a escrever e percebi que a escrita era o complemento que estava faltando..
   Por toda esta minha vivência aos longos dos anos resolvi trabalhar com meus alunos essa ânsia de ler e escrever. Comecei a mandar poemas para os jornais, depois textos e fui acostumando-me com a idéia de tornar público às coisas guardadas.
    Nossos alunos têm grande potencial, cada um deles, o mais tímido pode se tornar um grande orador. Mas ele tem que ir atrás da pesquisa. O meu papel é auxiliar na reestruturação do texto, e dar sentido, observando os conectivos, a coerência, a coesão que precisam estar interligadas entre si.
    A argumentação é a chave de um grande texto, mas para que isto aconteça é preciso ter conhecimento, não se argumenta, quando não se conhece o assunto. Não basta simplesmente fazer a pesquisa. É preciso ler assuntos que estão ligados ao tema.
    A gestualidade que engloba gestos (movimentos) e atitudes e posturas (parados) deve ser uma preocupação constante do orador, emissor e receptor devem estar em perfeita sintonia. O orador deve saber distinguir entre a argumentação e a simples demonstração.
    A argumentação é essencialmente comunicação, diálogo, discussão, controvérsia.
Somente pelo erro aprendemos bem. Por isso, o expositor que souber fazer uso de sua limitação terá condições de crescer e tornar-se um excelente orador.
    Portanto, para que tudo isso funcione é preciso amar o meu trabalho como educadora. Pensar que eu faço meu trabalho bem feito independente das críticas que sempre existirão por parte daquele que nunca faz nada. Críticas essas que fazem o meu crescimento ainda maior. Interessante que quem critica nunca aparece na mídia com ações, com projetos, nunca faz nada pela escola que trabalha e muitas vezes à escola é apenas um “bico”.

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

ANGÚSTIAS....



Caminhamos para novos rumos.
Enfrentamos novos problemas.
As dificuldades aumentam.
O número de “loucos” aumenta cada dia.
Pessoas morrendo de fome.
As estruturas sociais sendo deformadas.
Com as catástrofes naturais.
É preciso que haja humanismo e eficiência.
Vivemos numa paranóia coletiva.
Retiramos as máscaras
E não nos tornamos anjos.
Nossa razão está sendo extrapolada
Pelos rasgos da modernidade.
Estamos deixando de ser espontâneos.
Vivemos numa angústia serena.
Desanimados e céticos
Muitos apelam para o poder público.
Pois somos impotentes
Para resolver nossos problemas.
A vida em si já traz angústias.
Não podemos viver no isolamento
Como uma solução.
Nossa angústia é a nossa esperança.

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

MINHA VIDA...




Sou livre, contra a sociedade.
Opressora e mascarada
Escrevo meus poemas
Às vezes passo por doida
Tudo isso gera com cansaço infinito
Problemas se antecipam
Mas sinto-me completa
Única...
Não sou sombra de ninguém.
Quando olho no espelho
Sou eu que me vejo.
Sem máscaras...
Sem falsas ilusões...
Sou aquilo que sempre quis ser.
Tenho muita coisa para aprender
Olhar...
Buscar...
O tempo é meu aliado.
Mais à frente, não sei.
Este meu tempo é real.
Sou dona de mim.
O espaço ao meu redor não é limitado.
As pessoas sim...
Os negativos...
Afasto.
Os positivos...
Atraio.
Enfim...
Minha vida é assim...

domingo, 8 de novembro de 2009

POETANDO



Há dias que vêm as torrentes
Que quase fico louca
Escrevo...
Guardo...
Não gosto...
Rasgo e fico num rasgo
Poetastra maluca...
Não somos donos das palavras
Sentimentos apenas fluem
De almas sensíveis.
E dos insensíveis
Mas tudo é sentimento
Tudo começa com uma vontade
A vontade do faça-se
Meio mágico
Mas é assim que é dito
Eu posso ser o caos
Mas o meu faça-se pode transformar
O importante é saber o que sou.
O ódio ainda é o caos maior
Quando desamo...
Quando odeio...
O ódio destrói as defesas
Contra as doenças.
É um inferninho particular
Não odeio.
Apenas recebo transfusões verbais.


ObS: Isso escrevi  depois de uma  conversa séria na net.