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sexta-feira, 25 de setembro de 2009

AH! O AMOR...



O amor pode ser falso e enganoso
Pode ser verdadeiro e fiel
A alma escreve o amor de várias formas
O amor é livre misterioso
O tempo de amar é hoje
Tempo de repor a vida em dia
Meu ser se resume
Em plena poesia
Não posso esquecer-me de nada
Falar de amor é fácil
Difícil é senti-lo
O amor torna a nossa vida mais feliz
Nesta vida de incertezas
As verdades nem sempre são perfeitas
Certeza, incerteza sei lá
Muitas vezes as palavras falham
Assim como meu coração
Às vezes ocupado
Outras vezes livre
Afinal a melhor maneira de amar
É sentir o amor
Aprendi a conhecer-me
E neste momento estou à espera
De um grande amor....

VONTADES




Há doenças piores que as doenças
Fito-me frente a frente com a realidade
Muitas coisas foram feitas
Procurava ser eu mesma, sempre
Nunca ignorei a minha vida
Houve melodias em meu sono
Mesmo que eu tentasse ignorar
Meu destino seria o mesmo
Longe de mim, em mim existo
Louca sim, porque quis grandezas
Meus dias passam e minha esperança aumenta
Que sei eu de mim?
Nada sou se não acreditar
Os dias passam e eu fico
As noites são longas
E eu escrevo a luz do luar
Não me importo com as rimas
Apenas escrevo ao vento
Não quero perfeição
Não quero nada
Não sei ser triste ou fingir
Tenho vontade de tudo
E vontade de nada
Mas no fim de tudo
Resta-me uma vontade:
Dormir e sonhar novamente.

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

BONS TEMPOS



As coisas eram simples
A vida era simples
Existiam momentos bons
O divertimento era saudável
As brincadeiras inocentes
Olhares sem malícia
Palavras carinhosas
Tudo era maravilhoso
Saudades...
Tenho saudades desse tempo
Hoje complicam demais
Nada é fácil
Ninguém mais brinca
Ninguém mais tem tempo
Para uma palavra
O amor passou a ser só sexo
É tão natural o “ficar”
Muitas vezes amar
É considerado caretice
Tempos bons aqueles
Resta lembrar ...
Mas de uma coisa eu tenho certeza
A minha saudade
Ninguém vai tirar.

terça-feira, 22 de setembro de 2009

RECOMEÇO


Perdi você como o vento
Que sopra sem avisar
Ou como a chuva que cai
Nas noites frias
Eu preciso rever os dias
Ou lembrar-me deles apenas.
Eu tinha os melhores dias
Via o céu azul
As coisas tinham sentido
E todas as coisas eram fáceis
Agora apenas resta lembrar
Não preciso falar
Basta um olhar.
Mas a primavera chegou
E posso renovar a minha vida
As cores tomaram conta das flores
E meu coração e minha mente
Alcançaram os desejos perdidos
Não preciso falar
Basta apenas um olhar
Para que o mundo se transforme
Em esperanças e amores novamente.

domingo, 20 de setembro de 2009

O TRÃNSITO DA NOSSA CIDADE




 Estive observando um formigueiro um dia desses, e achei muito interessante a maneira como o caminho é feito entre elas. Entre centenas delas, umas carregadas, nenhuma batia uma na outra ou desrespeitava seu caminho. E fiquei pensando.
No trânsito deveria ser a mesma coisa, afinal somos um povo dotado de inteligência e somos racionais. Por que isso não acontece? A pressa fala mais alto, atender o celular em pleno horário de “pico” também e a impaciência prevalece, isso quando não furam sinais e abusam da velocidade em pleno centro da cidade.
Nossa cidade futuramente não comportará mais tantos veículos e a cada dia que passa mais são colocados nas ruas. Rotulas são feitas, mais sinaleiras são colocadas, sinais de radares, faixas de segurança e outras orientações são dadas.
E a educação onde fica? Será que é somente na semana de trânsito que devemos respeitar as regras? Em casa respeitamos pai e mãe somente nos seus dias? Será que somente as crianças devem ser educadas nessa semana? Com certeza elas são o futuro e podem ensinar os adultos. Mas e agora? Estamos no presente e adultos têm que ser trabalhados também, afinal quem dirige são eles.
Praticamente não há mais espaços para fazer novas ruas e a maioria não usa ônibus e nem bicicleta para ir trabalhar e dias de chuva é um caos. O ritmo frenético do dia-a-dia contribui para deixar o tráfego da cidade ainda mais complicado. A velocidade do carro deixou de ser controlada pelo velocímetro e passou a ser ditada pelos ponteiros do relógio. Com isso, respeitar as regras fica em segundo plano.
Não devemos esquecer que pessoas trabalham com carros e as ruas foram feitas para que todos possam utilizar.
A solução, talvez seria, em tirar do centro os bancos e concentrar em outros pontos da cidade, “apenas uma ideia”, pois muitos utilizam diariamente e estacionam em qualquer lugar mesmo sem permissão.
Acredito sim que reflexões devem ser avaliadas e propostas levantadas com a finalidade de que os problemas possam ser resolvidos contribuindo desta forma para um trânsito melhor em nossa cidade. O trânsito é um local onde falta senso de cidadania e a população se amplifica mecanicamente com condutas incoerentes e perigosas.
Portanto está na hora de valorizar mais a vida, pois temos só uma e não sete como dizem que têm os gatos. Se cada um fizer a sua parte bem feita com certeza o trânsito de nossa cidade será melhor.
“Metaforicamente falando, uma pessoa não consegue mover uma tonelada de pedras se não houver a mobilidade de outras pessoas.”